Diferenças entre despesas ordinárias e extraordinárias

Você conhece a diferença entre despesas extraordinárias e ordinárias de condomínio?

Por acaso, sabe para que serve e por que deve reservar uma parte dos seus rendimentos para esse fim?

É sobre esse assunto que vamos conversar neste conteúdo. Você compreenderá o motivo de essas despesas precisarem entrar no seu orçamento. Então, continue lendo para saber o que são:

Depois dessa leitura você conseguirá planejar melhor os seus gastos, ter uma vida financeira mais tranquila e, assim, realizar objetivos com mais facilidade.

Agora, vamos entender o que são despesas extraordinárias e ordinárias de condomínio?

Antes de dar continuidade a nossa conversa, compreenda qual é a diferença entre despesas ordinárias e extraordinárias. 

Eliminar essa dúvida é importante para evitar qualquer tipo de descontrole financeiro na hora de adquirir um bem, como comprar um apartamento, por exemplo.

Essa informação pode evitar que você se depare com despesas adicionais, e, assim, sofrer com o desequilíbrio das suas finanças.

O sentido dessa palavra é simples, pois ordinário deriva originalmente de ordem e significava “arrumado, em ordem”, com o tempo passou a significar “habitual, comum”. 

Utilizando apenas esses dois últimos sentidos da palavra, dá para entender que: despesas ordinárias são aquelas comuns, ou seja, são gastos com:

A partir daí, fica mais fácil definir o conceito de extraordinário, pois o prefixo significa “além, para fora”. Então concluímos que despesas extraordinárias são gastos além do comum.

Por esse motivo, quando você planeja a compra de um imóvel, precisa conhecer os gastos extras ao comprar um apartamento, e se preparar para eles.

Agora, sim, entenda como funcionam esses conceitos nas contas de condomínio. Confira!

É necessário se preparar para os imprevistos, afinal, eles acontecem em qualquer lugar. Por exemplo, a qualquer momento é necessário gastar com:

Por esses motivos, é necessário que a administração de condomínios crie uma reserva de emergência para quando surgirem contratempos.

Apesar da administração financeira ser de responsabilidade do gestor do condomínio, quem paga pelas despesas extraordinárias é o dono do imóvel, por se tratar de um benefício para a propriedade.

Além disso, para evitar prejuízos à saúde financeira do condomínio, todos os gastos precisam de planejamento e de aprovação em assembleia condominial.

Para entender melhor como funciona, observe a classificação que o código civil dá para despesas extraordinárias de condomínio. Confira:

Este gasto serve para o bom funcionamento do condomínio, como:

São gastos úteis aqueles que servirão para fazer melhorias no condomínio, por exemplo:

Todavia, é um gasto que só pode existir se houver a aprovação da maioria dos condôminos.

Estas são despesas que acontecem quando pelo menos dois terços dos condôminos desejam realizar reformas de melhoria, como:

A partir dessas classificações é necessário existir um fundo de reserva para não sobrecarregar demais os proprietários. Além disso, qualquer reforma deve passar por uma assembleia condominial.

Não há dúvidas de que um bom administrador formará um fundo de reserva para imprevistos e emergências. Afinal, isso garante solucionar problemas sem onerar ainda mais os proprietários dos apartamentos. 

Para que isso seja possível, é incluído na taxa de condomínio que é pago mensalmente, uma pequena porcentagem do valor para reserva. No entanto, ela só será utilizada para gastos emergenciais ou voluntários e após aprovação em assembleia condominial.

Dependendo da situação, pode haver necessidade de se realizar um rateio por fora para situações emergenciais, mas isso é decidido em reunião com os moradores.

Para saber mais sobre o assunto, encontre mais informações legais e administrativas na lei do condomínio.

Agora que compreende o que são despesas extraordinárias, entenda onde se enquadram as despesas ordinárias de condomínio e para que elas servem.

Quem mora em condomínios deve custear taxas comuns de manutenção e conservação do prédio. Trata-se, portanto, de um valor mensal pago pelo morador, seja ele proprietário, seja locatário.

Para isso, o administrador calcula os valores das despesas do condomínio e os divide entre todos os apartamentos para arrecadar o dinheiro e pagar as contas. 

Em geral, o responsável pelo gerenciamento dessas taxas é o síndico ou uma administradora de confiança.

E para garantir a transparência administrativa, ele também é responsável por:

As taxas condominiais devem ser pagas mensalmente para evitar multas ou ações judiciais. 

Um detalhe importante sobre o síndico é que devido à sua responsabilidade na gestão do condomínio, ele é isento do pagamento desta taxa. 

Porém, em caso de despesas extraordinárias ele também deve pagar, por se tratar de melhorias da propriedade.

A gestão de um condomínio não é uma tarefa fácil devido aos inúmeros problemas que surgem, como:

Diante de tantos desafios, é necessário planejamento e organização para manter a vida financeira do condomínio em dia.

Assim, para evitar prejuízos é necessário que o empreendimento possua um conselho de gestão financeira para discutir e decidir problemas e soluções para o condomínio.

Os benefícios de um bom gerenciamento financeiro são:

Visto dessa maneira, para a boa gestão de um condomínio, o ideal é planejar, executar e acompanhar a entrada, a saída e o uso devido dos recursos financeiros. 

Acima de tudo, é dever do síndico diferenciar as despesas ordinárias de condomínio da extraordinária, assim ele terá facilidade para:

Alguns pontos da regulamentação das despesas facilitam o gerenciamento de recursos. Veja alguns exemplos a seguir.

Essa se enquadra na prestação tradicional de contas utilizando-se, portanto, de comprovantes de pagamentos e outros meios que comprovem o acerto das despesas.

Essas precisam ser classificadas antes, ou seja, deve-se primeiro definir se fazem parte das despesas:

Agora que conhece as diferenças entre despesas extraordinárias e ordinárias de condomínio, talvez deseje conhecer a jornada de busca e aquisição de um imóvel.

Continuando nossa conversa sobre despesas extraordinárias que estão presentes em praticamente em todos os setores comerciais, confira como elas aparecem na compra de imóveis.

Em geral, quando pensamos em adquirir uma propriedade, fixamos a nossa atenção no valor da parcela. Para isso, usar uma calculadora para conhecer qual é o seu real poder de compra, pode ajudar bastante.

A partir daí, é importante definir as características do imóvel, a quantidade de dormitórios, garagens e a localização. Em seguida, obter informações sobre crédito imobiliário e as operações de financiamento de imóveis.

Por fim, inclua no seu orçamento as despesas extras para financiar seu imóvel, dessa maneira conseguirá ter clareza de quanto precisará para a aquisição do bem. Confira quais são as principais despesas extras:

Esse valor varia entre 5% e 6% do valor do imóvel, em geral, quem paga é o vendedor do imóvel. Saber isso, te ajuda a entender melhor qual sobre quais valores acontece o financiamento.

Essa outra taxa fica em torno de 3% a 5% do valor do imóvel e pode ser incluída no 

valor total do financiamento bancário.

Em geral, a taxa do  ITBI é de 2% sobre o valor da propriedade. Ele serve para formalizar a aquisição, após assinatura do contrato de compra e venda.

Os documentos do cartório podem ser: a escritura do imóvel e a sua matrícula. Os valores, portanto, variam de estado para estado, sendo proporcional ao valor total do bem.

Além desses, inclua nos seus cálculos o seguro obrigatório do financiamento, taxa de avaliação do imóvel, os juros e a correção monetária.

Todos esses valores devem estar minuciosamente detalhados, incluindo os 20% para dar de entrada. Esses dados são relevantes para entender como poupar dinheiro para dar entrada num imóvel.

Como pode observar até aqui, conhecer e calcular despesas extras é importante para manter a vida financeira equilibrada. Afinal, após a mudança, além das parcelas do financiamento, existem as despesas ordinárias e extraordinárias de condomínio.

Inclua no seu planejamento outros gastos conforme descreveremos a seguir.

Mudar de casa é praticamente uma mudança de vida, então se conscientize de cada detalhe e o seu custo para facilitar a sua jornada.

Sim, você precisa escolher quem fará a sua mudança para se prevenir e organizar melhor as finanças. Para isso, conheça alguns apps e sites que te ajudam na hora da mudança.

Antes de mudar, precisa separar o que vai levar ou não, quais móveis vai comprar, entre outras decisões. 

Assim, para facilitar essa transição, consiga caixas e separe os objetos de menos uso, separe um canto na sua casa atual para guardá-las, isso facilita a organização.

Mas se está em dúvida de como se organizar, confira algumas dicas para mudança de casa para te ajudar nesse processo.

Por último, e não menos importante, está a decoração do seu apartamento, afinal, é nesse ambiente que morará por um bom tempo da sua vida. Por isso, planeje-se para deixá-lo aconchegante e com a sua cara, já incluindo este gasto no orçamento.

Como a decoração não precisa ser feita às pressas, você pode encontrar várias dicas de decoração neste guia para decorar sua casa.

Além disso, se você gosta de plantas dentro de casa, precisa definir como usá-las na sua decoração.

Como pode perceber, as despesas extraordinárias são mais preocupantes que as ordinárias, porque são elas que costumam furar o nosso orçamento.

Porém, com as informações deste conteúdo e com um bom planejamento, conseguirá comprar seu imóvel de maneira tranquila, sem se endividar.

Agora que está preparado, que tal visitar alguns apartamentos em São Paulo?