Estilos arquitetônicos: Modernismo
Por Nathália Zanardo
23 abril 2021
O Modernismo foi um movimento do século XX que criou novas tendências artísticas e culturais em diversas áreas para romper e questionar o tradicionalismo anteriormente usado.
Acreditando que o tradicional deveria ser deixado no passado, devido às transformações sociais da época, a produção artística não poderia ser a mesma.
Portanto, o movimento modernista foi uma busca por uma nova identidade, criando características mais modernas e rompendo com o tradicional, ou seja, as produções artísticas e culturais começaram a seguir a realidade da época. Uma grande transformação que ressignificou as artes, as quais passaram a seguir a essência do seu tempo, o progresso.
O Modernismo
Como uma tendência artístico-cultural inovadora, o movimento modernista se manifestou em diversas áreas como a arquitetura, a pintura, o design, a escultura, o teatro, a literatura, a dança e a música.
Sendo uma nova identidade que rompia com o tradicional em diversas escalas da arte, seu contexto histórico foi um período de grandes mudanças, que influenciaram o movimento, ajudando a moldar e criar características marcantes.
Contexto histórico do Modernismo
Surgindo na primeira metade do século XX na Europa, o Modernismo aparece em um período de muitos conflitos, revoluções e transformações sociais. Todo o contexto da época fez com que os artistas e os intelectuais procurassem uma maneira de produzir suas obras com pensamento crítico e que conseguissem dialogar com o momento atual.
Acontecimentos como a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, o surgimento de regimes totalitários, a divulgação da teoria da relatividade, a discussão sobre o inconsciente e as bases da psicanálise, a expansão do regime capitalista, a crescente desigualdade de classes, os avanços tecnológicos e o progresso da indústria foram parte do cenário que transformou a maneira de se expressar através das artes.
Se pensarmos de maneira mais específica, o Modernismo foi principalmente influenciado pela busca do progresso, através do processo de industrialização e suas novas tecnologias, estimulou os artistas a procurarem novos materiais, formas e técnicas para criar.
O movimento modernista teve grandes nomes, como: Wassily Kandinsky, Pablo Picasso, Piet Mondrian, Salvador Dalí, Georges Braque, entre outros destaques em variados segmentos das artes.
As características do Modernismo
Mesmo aplicado em diversas vertentes de produções artísticas, o principal papel do Modernismo era romper com o tradicional, assim conseguimos destacar alguns aspectos principais do período em suas variadas obras.
Entre eles podemos citar a valorização da subjetividade, a crítica aos padrões tradicionais, a reconstrução de identidade, a representatividade do cotidiano, a inovação, a liberdade de criação e a postura experimentalista, sendo algumas das características mais marcantes do movimento.
Arquitetura moderna
A arquitetura moderna foi um movimento de ideias inovadoras que se opunham ao caráter tradicional, surgiu em um contexto de muitas mudanças técnicas, sociais e culturais relacionadas à Revolução Industrial e perdurou durante o século XX.
Com o aparecimento da indústria e de novas tecnologias, materiais como ferro, aço, vidro e concreto passaram a ser produzidos em grande escala, permitindo que a arquitetura adotasse novas e criativas soluções para construções e planejamento das cidades, portanto o problema do aumento populacional, gerado pela migração do campo para cidade, conseguiria ser resolvido.
Os materiais combinados a novas tecnologias permitiram que as construções fossem mais altas, mas, ao mesmo tempo, leves e resistentes. Os primeiros arranha-céus surgiram, assim como pontes, estradas e viadutos, mudando completamente o cenário urbano.
Duas grandes obras demonstravam a relação inovadora da arquitetura aliada aos novos materiais: a Torre Eiffel, de Alexandre Gustave Eiffel, feita em ferro forjado com uma altura de 305 metros; e o Palácio de Cristal, de Joseph Paxton, construído utilizando principalmente ferro e vidro.
História da arquitetura moderna
A história da arquitetura moderna não pode ser contada sem dar um grande destaque para Bauhaus. Criada em 1919, na Alemanha, foi a primeira escola de design do mundo, fundada após o início da arquitetura moderna, a qual não deixou de influenciar diversos dos pensamentos que se difundiram no movimento, sendo a precursora dos ideais na Europa.
Foi na escola que o conceito da funcionalidade apareceu, não de uma maneira desinteressante, mas sim atrativa. A arquitetura e o design deveriam se unir para propor uma forma funcional, mas também visualmente agradável e impactante, ou seja, a forma seguiria a função de um modo inovador.
No cotidiano da Bauhaus, o aço e o vidro eram muito utilizados na arquitetura, as obras desenvolvidas priorizavam linhas retas, formas geométricas e volumes simples, sempre evitando ornamentos.
A escola também foi responsável pela ideia de arquitetura em larga escala, assim os primeiros apartamentos de operários surgiram, nos subúrbios de Berlim, projeto assinado por Walter Gropius, arquiteto e diretor da escola.
A Bauhaus foi fechada em 1933 devido à ascensão do nazismo, mas a maioria de seus artistas migrou para outros países da Europa e da América do Sul, como também para os Estados Unidos, assim o legado e as influências da escola foram propagados, garantindo o sucesso da arquitetura moderna.
Características da arquitetura moderna
Basicamente a arquitetura moderna revolucionou a configuração das cidades, caracterizando-se como uma arquitetura racional na qual a funcionalidade era o papel principal da construção. Evitando ornamentos e adotando formas básicas e retas, o estilo foi marcado por algumas características principais que podem ser facilmente identificadas, são elas:
Funcionalidade
Como entendido, a funcionalidade era o objetivo principal do Modernismo, a famosa frase do arquiteto Louis Sullivan, “a forma segue a função”, demonstra o caráter do estilo. A arquitetura moderna deveria ser simples e funcional, em que a estrutura seria prática e atenderia às necessidades do uso.
Tudo o que não tem uma função seria descartado do projeto, então adornos exagerados utilizados nos estilos tradicionais seriam substituídos por traços retos e funcionais. Outra frase que demonstra essa procura pela funcionalidade, sempre evitando ornamentos desnecessários, é “menos é mais”, do arquiteto modernista Mies van der Rohe.
Simplicidade
A funcionalidade está diretamente ligada à simplicidade. Evitando ornamentos, a arquitetura moderna não era chata ou desinteressante, só procurava trabalhar com uma estética limpa. Assim era caracterizada por linhas retas, formas básicas, traços bem-definidos e formatos geométricos para atingir a simplicidade visual.
Integração
A arquitetura moderna entendia a integração como um dos pontos principais, os projetos propunham a convivência entre os ambientes, portanto as plantas eram livres, sem paredes e sim com pilares, que permitiam a conexão entre os espaços, facilitando o convívio social.
A integração também acontecia entre os ambientes internos e externos, utilizando o vidro como um dos materiais principais; os espaços, mesmo que separados, se conectam visualmente e criavam uma sensação de amplitude.
Vãos livres
A integração estava muito ligada a outra característica principal dos projetos modernistas, os vãos livres, espaços que poderiam ser utilizados como circulação ou também poderiam se configurar como zonas de respiro que valorizam a iluminação e a ventilação.
Materiais
Marcada por seus materiais, a arquitetura moderna utilizou principalmente o aço, o vidro e o concreto armado, materiais que permitiam a exploração da estética do edifício de uma maneira nova e valorizando a funcionalidade e a simplicidade da obra.
Estrutura
Com os novos materiais, a estrutura da arquitetura moderna se tornou um ponto marcante, que, além de permitir avanços técnicos, era a responsável por reger todo o projeto e criar novas espacialidades, como os vãos livres, e, assim, tornou-se um dos pontos principais do movimento na arquitetura.
5 pontos da arquitetura moderna
Além das características marcantes desse estilo, o famoso arquiteto modernista Le Corbusier propôs, em 1926, “Os 5 pontos da Arquitetura Moderna”, uma consolidação de conceitos utilizados no movimento, os quais foram colocados em prática em sua obra Villa Savoye.
Fachada livre
O conceito de fachada livre se baseia no recuo dos pilares da fachada, assim ela se torna um elemento independente da construção, podendo ser concebida em diversos formatos, até mesmo curvos, dando maior liberdade criativa aos profissionais.
Janelas em fita
O vidro foi um dos materiais principais do Modernismo, muito utilizado na arquitetura como uma maneira de ampliar a iluminação interna.
Assim, as janelas passaram a ocupar grande parte da fachada, denominadas de “janelas em fita”, as quais permitem maior ventilação e iluminação dos espaços internos, também proporcionam a valorização e a conexão com a paisagem externa.
Pilotis
Uma das grandes marcas da arquitetura moderna foram os pilotis, uma grelha de pilares que sustenta o edifício, mas também permite que o espaço no térreo seja livre e caminhável, e a construção não fique isolada, sendo visualmente conectada com o todo.
Valorizando a liberdade e a segurança, o espaço configurado pelos pilotis pode ser utilizado de diversas maneiras, como uma área de convivência ou uma garagem; não criando barreiras, a construção cria uma comunicação e uma conexão com a cidade.
Terraço-jardim
Le Corbusier acreditava que todos os espaços poderiam ser aproveitados, por isso transformou o telhado, ao eliminar as telhas e utilizar concreto armado, e criou um espaço útil para os momentos de lazer, nascendo o terraço-jardim. O telhado ganhou um tratamento paisagístico, com áreas verdes e banco, tornando-se um espaço de convívio na edificação.
Planta livre
A planta livre é um dos pontos principais do Modernismo e continua sendo utilizada até hoje. O espaço é configurado totalmente integrado, já que não existem paredes fixas, e flexível, podendo ser modificado como quiser e de maneira fácil, já que a estrutura é independente.
A separação entre os ambientes é feita através de mobiliários ou decoração e por divisórias simples, a planta consegue ser organizada e setorizada, sem a necessidade de paredes, criando um amplo espaço fluído e integrado.
A planta livre é um dos pontos principais do Modernismo e continua sendo utilizada até hoje. O espaço é configurado totalmente integrado, já que não existem paredes fixas, e flexível, podendo ser modificado como quiser e de maneira fácil, já que a estrutura é independente.
A separação entre os ambientes é feita através de mobiliários ou decoração e por divisórias simples, a planta consegue ser organizada e setorizada, sem a necessidade de paredes, criando um amplo espaço fluído e integrado.
Seus marcos pelo mundo
Diversas obras representaram o espírito inovador da arquitetura moderna durante o século XX. Utilizando as novas técnicas e materiais, formas simplificadas e aplicando os 5 pontos de Le Corbusier se tornaram um marco na história da arquitetura mundial.
Bauhaus Dessau – 1926
Projetado por Walter Gropius, o edifício da Bauhaus, em Dessau, se tornou um símbolo da arquitetura moderna. A inovadora construção com 23.000 m² é composta por três alas interligadas por passarelas: escola, oficina e habitação. Quando vista de cima, o formato se assemelha a de uma hélice de avião, produto muito produzido nos arredores da escola.
Marcada pelo uso de novas tecnologias e avanços estruturais, a edificação utiliza materiais inovadores em grande quantidade, como metal, vidro e concreto armado.
Os espaços funcionais foram projetados pensando nas necessidades específicas. Na ala de escola, as janelas amplas garantem boa iluminação; na ala de oficina, o vasto pano de vidro cobre a fachada e fornece maior quantidade de luz solar para as atividades específicas; por fim, na ala de habitação, as janelas são menores e individuais, proporcionando privacidade aos ocupantes.
O projeto de Gropius visava incluir os estudantes no processo da obra. Através de oficinas, a decoração do interior, a iluminação e a sinalização do edifício foram totalmente elaboradas por eles.
Pavilhão Alemão em Barcelona – 1928
O projeto encomendado pelo governo da Alemanha para ser o Pavilhão Alemão na Exposição Internacional de Barcelona foi criado pelo arquiteto modernista Mies van der Rohe. Construído em vidro, aço e pedras naturais, o pavilhão se tornou uma referência da vertente minimalista da arquitetura moderna no século XX.
A liberdade projetual permitiu que o arquiteto conseguisse explorar ao máximo as linhas retas e as formas simples, criando um espaço contínuo e fluido que se conecta ao exterior de forma homogênea.
Desenvolvido em uma malha de planos horizontais e verticais soltos, o espaço não parece ter uma delimitação, o externo e o interno se misturam de forma contínua e harmônica.
Os dois espelhos d’água são destaques que refletem a obra. No espelho d’água posterior a escultura A Dançarina pode ser vista de qualquer ponto do pavilhão e parece flutuar, quando iluminada é refletida não só na água, mas também no vidro e no mármore, assim criando a sensação de multiplicação no espaço.
Casa da Cascata – 1936
Localizada na Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright. A construção é uma das obras mais conhecidas da vertente organicista da arquitetura moderna, utilizando ângulos retos e materiais naturais, a construção se conecta harmonicamente à natureza.
O partido do projeto foi a interação da construção com a água, o arquiteto queria que os moradores tivessem a sensação do riacho que ali passa. Dois pontos reforçam a importância desse conceito no projeto: todos os ambientes sociais possuem vista da cachoeira, e a sala de estar abriga uma escada que leva diretamente ao riacho.
Com três pavimentos, as varandas em balanço flutuam sobre a água, os revestimentos externos em pedra se assemelham às rochas naturais, confundindo a construção ao meio natural. As linhas retas e horizontais possibilitam a continuidade entre arquitetura e natureza, estendendo-se para o interior da casa, já que os revestimentos naturais seguem por todo o ambiente interno.
Modernismo no Brasil
No Brasil, o Modernismo se iniciou em 1922 com a Semana de Arte Moderna, um movimento que queria se distanciar do tradicionalismo, assim como na Europa, mas que também procurava uma identidade própria, a fim de valorizar o cotidiano e representar a realidade do Brasil através da arte.
O Modernismo brasileiro foi dividido em três fases, cada uma delas com características próprias que se distinguem da anterior, mas mantêm a essência do movimento.
A primeira foi uma vertente mais radical, com o objetivo de chocar; a segunda se caracterizava por um momento de amadurecimento; e a terceira buscava a renovação, não seguindo regras propostas por modernistas anteriores.
O movimento teve grande sucesso no Brasil e destacou artistas como Benedito Ruy Barbosa, Candido Portinari, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, entre outros nomes na arquitetura, na escultura, na literatura, na música, na pintura e no teatro.
História da arquitetura moderna no Brasil
A arquitetura moderna no Brasil ocorreu principalmente entre 1930 e 1950, inicialmente baseada no movimento europeu e nos grandes mestres do Modernismo, ficando muito conhecida ao inovar, conseguindo adaptar e transformar os conceitos utilizados pela arquitetura moderna na realidade brasileira.
Marcada por características próprias, a arquitetura moderna brasileira possui elementos típicos, como a utilização de curvas, implantação de um térreo livre, aberto e semiexterior com vegetação, a utilização de cores quebrando o monocromatismo da arquitetura moderna europeia e a inclusão de um elemento brasileiro em sua arquitetura, o cobogó.
As obras demonstravam identidade cultural do País, mas continuaram a seguir os principais pontos do Modernismo, funcionais e com traçados simples, utilizando materiais como concreto armado e vidro. Muitos nomes se destacaram na arquitetura moderna no Brasil, como Afonso Reidy, Lina Bo Bardi, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
Suas obras brasileiras
Casa Modernista – 1928
A primeira casa com arquitetura moderna no Brasil foi a Casa Modernista, projetada por Gregori Warchavchik, um arquiteto vindo na Europa e já familiarizado com o Modernismo. A construção causava grande impacto na época, com seus volumes básicos e cor branca, a qual se destacava completamente do estilo então utilizado cheio de ornamentos.
O projeto simples e funcional representava uma arquitetura nunca vista nacionalmente, utilizando os preceitos modernos europeus, como concreto armado, fachada livre e janelas em fitas.
Também inovou em seu paisagismo, projetado pela esposa do arquiteto, Mina Klabin, foi um projeto considerado pioneiro por utilizar apenas espécies de plantas tropicais, marcando outra característica da arquitetura moderna no Brasil, a valorização de espécies nativas.
O arquiteto passou por grandes desafios ao tentar construir a casa. Para receber autorização para a construção, ele adicionou em seus desenhos ornamentos e quando o projeto estava pronto como ele queria, alegou que não havia verba o suficiente para terminar a fachada. Outras dificuldades que encontrou foram a falta de mão de obra com formação técnica e o custo elevado de materiais como vidro e cimento.
Pavilhão Brasileiro para a Feira de Nova York – 1939
Em 1938, o Ministério do Trabalho lançou um concurso para escolher um projeto que representaria o Brasil na Feira Mundial de Nova York. O então ganhador, Lúcio Costa, convidou o segundo colocado, Oscar Niemeyer, para fazer em parceria um novo projeto, assim a obra reuniu o melhor dos dois arquitetos.
Trazendo pontos da arquitetura moderna, como os pilotis, a planta e a fachada livres, o pavilhão consegue demonstrar a inovadora identidade cultural brasileira na arquitetura. A forma do edifício continua sutil e elegante, mas consegue se diferenciar das formas simples, geométricas e estéticas do Modernismo.
Isso se dá através das curvas, elemento que fez a arquitetura brasileira ficar marcada na história, dando leveza e dinâmica à construção, o projeto brinca com a funcionalidade e a estética.
Outra identidade nacional marcada no edifício são os cobogós, elemento vazado que proporciona ventilação e luminosidade. Como uma referência à arquitetura colonial, os arquitetos o combinam com o brise-soleil, fundindo-se em uma fachada principal, criando textura e dinamismo.
Assim a arquitetura de Lúcio Costa combinada com as curvas de Niemeyer criaram um dos projetos mais notórios da arquitetura moderna nacional.
MASP – 1968
E quando falamos em arquitetura moderna no Brasil não podemos deixar de falar do projeto mais emblemático do período no País, o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, o edifício foi construído utilizando concreto e vidro e se tornou um marco no ponto mais transitado do País, a Avenida Paulista.
O vão livre é a peça principal do projeto, com 74 metros e elevado a 8 metros do solo, quando construído foi considerado o maior vão livre do mundo. O simples volume não foi projetado ao acaso com o vão, por estar no eixo que conecta visualmente a Avenida Paulista ao túnel da Avenida 9 de Julho, o vão foi pensado para manter a conexão.
O vazio abaixo do vão, no nível da Avenida Paulista, abriga a entrada do museu e, ao mesmo tempo, uma praça seca. O espaço foi projetado para ser um ponto de respiro ao mar de edifícios e também exercer um dever cívico, já que a praça poderia abrigar manifestações, feiras livres, apresentações de artistas, assim se tornando um local de encontro da cidade de São Paulo.
Um estilo marcante
Como um estilo de ruptura ao tradicional no mundo das artes, o Modernismo foi muito marcante e possibilitou que diversos artistas se expressassem de uma forma simples e inovadora.
A arquitetura moderna pode ser considerada um dos pontos altos do movimento. A funcionalidade combinada às novas tecnologias possibilitaram a ascensão do estilo arquitetônico. Nos anos 70, o movimento recebeu muitas críticas pela padronização e pela falta de separação entre espaços público e privado, e inevitavelmente resultou em sua decadência.
Mas o estilo deixou incríveis obras para trás, com novas soluções, materiais inovadores e prezando a função. Foi um movimento que marcou a arquitetura internacional e deixou seu legado no Brasil.
Quer deixar um comentário ou relatar algum erro?Avise a gente