Estilos arquitetônicos: Românico
Por Nathália Zanardo
19 novembro 2021
O Românico foi um estilo artístico que surgiu na Europa, entre os séculos XI e XII, momento de recuperação do território europeu. Com a expansão do cristianismo, o estilo ficou marcado pela representação religiosa em suas obras e se destacou nas diversas áreas das artes.
Considerado uma arte unificada, o Românico foi o primeiro estilo em muitos anos que conseguiu se espalhar e apresentar características comuns em diversas regiões. Com muita influência de diferentes culturas, contribuiu para o surgimento de novas técnicas e avanços.
O estilo Românico
Como outras artes vigentes durante a Idade Média, o estilo Românico estava muito ligado à religião, portanto suas grandes obras representavam figuras divinas e tinham um papel religioso muito importante.
Com grande notoriedade na arquitetura, principalmente em construções como igrejas e mosteiros, o estilo também se manifestou na pintura e na escultura sempre representando a história bíblica.
Contexto histórico do estilo Românico
Após viver um período muito turbulento com as invasões bárbaras, a Europa finalmente estava em um momento próspero, em que a volta do comércio e a expansão das cidades representavam toda a estabilidade e o crescimento que aconteciam no território.
Nesse mesmo período, o cristianismo continuava se expandindo por todo território europeu e uma visão de mundo na qual a figura de Deus era o centro do universo, inquestionável e soberana, se instalava.
Com a fragmentação de toda a Europa após a queda do Império Romano, a igreja foi a instituição responsável pela reunificação do território, principalmente ao desempenhar um papel centralizador cuja verdadeira autoridade era exercida por figuras religiosas.
Assim, os valores da religião cristã começaram a fazer parte da vida medieval e todas as produções artísticas do estilo Românico valorizavam e representavam o entusiasmo religioso da época. Declarando também o poder ilimitado da entidade representante de Deus na Terra, a igreja.
Mesmo muito ligado e reconhecido por sua arquitetura, o estilo Românico também teve grande influência na pintura e na escultura, artes que representavam a religiosidade em todas suas esferas.
Na pintura, a retratação da história religiosa era muito forte, com figuras deformadas e desproporcionais, também utilizavam de um colorismo excessivo com cores chapadas e figuras totalmente sem perspectiva.
A reprodução dessa arte estava também muito ligada ao ambiente religioso, assim eram reproduzidas no interior das igrejas e, através de seus desenhos e imagens, educavam os fiéis com a palavra de Deus; enquanto transmitiam ensinamentos e princípios da religião, funcionavam como decoração ao espaço.
Durante o estilo Românico, as pinturas eram produzidas através da técnica do afresco, cuja parede úmida era trabalhada e a pintura se tornava um elemento único pertencente ao edifício da igreja.
As iluminuras foram também um grande destaque nessa arte, já que todas as passagens da bíblia que foram reescritas eram ilustradas, seguindo e trabalhando a temática religiosa.
Na escultura, o estilo Românico continua a retratação exclusiva de temas religiosos, representando as santidades de maneira única e em uma proporção que não se aproxima da figura humana, representando toda a importância e a divindade das figuras religiosas.
Toda essa representação estava ligada diretamente à arquitetura religiosa, cujos tímpanos, capitéis, pórticos e muitos outros elementos das igrejas eram esculpidos. Assim como as pinturas, as esculturas tinham um grande papel pedagógico, representando cenas e passagens da bíblia.
A principal característica da escultura românica é a deformação e o achatamento da forma. Não seguindo uma proporção real, as figuras santas não se aproximam do comum, destacando-se perante os humanos, afinal no teocentrismo as personalidades religiosas são soberanas.
Dando às figuras um efeito antinaturalista e reforçando o simbolismo religioso, a composição das esculturas se completa com a utilização de geometria e abstração, muitas vezes acompanhadas de elementos da natureza como vegetação.
O estilo artístico durou até meados do século XII, momento em que um novo movimento artístico e cultural que valorizava o naturalismo ganhou força e o substituiu.
As características do estilo
Sendo a primeira arte unificada desde a queda do Império Romano, o estilo Românico conseguiu desenvolver características semelhantes em diversos territórios, mas, mesmo assim, apresentava algumas particularidades em cada região da Europa.
Independentemente das distinções, toda a arte produzida durante o estilo artístico seguia preceitos com bases clássicas, com fortes influências do Império Romano. Além disso, também apresentava elementos germânicos, bizantinos, islâmicos e armênios.
Outra característica que marca o estilo Românico é a ausência do naturalismo, cujas reproduções têm um papel muito simbólico e distinto da realidade. A figura de Cristo sempre é evidente, destacando-se perante outros personagens religiosos.
Refletindo sua época, as artes eram responsáveis por exercerem um papel didático muito grande, funcionando como um educador da população. Utilizando uma linguagem acessível, cheia de simbolismo e expressividade, explorando cores e carregando um aspecto antinaturalista, foi o estilo responsável por educar a sociedade medieval.
Arquitetura românica
Maciça e grandiosa, a arquitetura românica ficou marcada por sua relação direta com a religião, mas, ao mesmo tempo, ficou conhecida como um estilo cujas construções eram muito pesadas e pouco iluminadas.
Fortemente inspirada na arquitetura romana, as construções do estilo Românico apresentavam elementos clássicos de um tempo próspero e muito inovador. Caracterizando-se também pela horizontalidade, pelas paredes grossas, pelas aberturas mínimas, pelos arcos de volta perfeita e pelo teto abobadado.
Com a expansão do cristianismo, o teocentrismo surgiu e ganhou força como uma doutrina religiosa e assim um novo movimento foi impulsionado por toda a Europa, as peregrinações. Essas jornadas realizadas por fiéis se tornaram recorrentes e lugares como Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela foram os principais destinos.
Todo esse movimento fez com que a arquitetura românica fosse pensada para as peregrinações e, com isso, grandiosas igrejas surgiram. Servindo de abrigo para os fiéis que faziam o caminho da fé, essas grandes construções foram planejadas para receber multidões de visitantes.
Assim, essas igrejas eram projetadas com grandes proporções que recebiam bem e permitiam a circulação dos visitantes; além disso, eram feitas de pedra, matéria-prima que suportaria toda essa grandiosidade. Por isso, a arquitetura românica também ficou muito conhecida e está diretamente relacionada às peregrinações.
Mesmo com uma forte inspiração nas construções romanas, a arquitetura românica conseguiu agregar avanços e melhorias aos seus edifícios. Uma das grandes mudanças foi na cobertura, onde, no lugar do tradicional teto de madeira romano, as abóbadas de berço passaram a servir como cobertura, um avanço que também protegia e evitava o risco de incêndios.
A decoração na arquitetura românica não preza por uma estética refinada ou ornamentação excessiva, mas sua utilização está diretamente relacionada ao papel educativo cujas esculturas e pinturas são responsáveis por passar e representar os ensinamentos religiosos aos fiéis.
Essa decoração era empregada tanto no exterior quanto no interior das igrejas, onde a entrada era trabalhada com esculturas e o ponto focal do interior da igreja era ornamentado com pinturas, murais e tapeçarias que representavam a história bíblica e figuras religiosas.
História da arquitetura
A data do início da arquitetura românica é muito questionável, já que os pesquisadores afirmam que é difícil determinar seu surgimento e quando ela realmente começou a ser utilizada e caracterizada como um estilo arquitetônico.
Alguns dizem que os primeiros indícios desse estilo começaram no século VI, mas, para a maioria dos estudiosos, os elementos principais que deram as características a essa arquitetura foram empregados por volta do século X, na região da Normandia, e perduraram até a segunda metade do século XII.
Mesmo com o território europeu entrando em um período de estabilidade e prosperidade, em que as invasões bárbaras se tornavam cada vez menos comuns, a arquitetura românica surgiu com o objetivo de proteção, funcionando como uma construção que conseguiria resistir aos ataques inimigos.
Esse objetivo era refletido em sua estética, cujas construções eram pesadas, com uma estrutura maciça de pedra, criando uma fortaleza quase impenetrável que passava a sensação de proteção a quem lá estivesse.
Considerado o primeiro estilo que conseguiu se espalhar pela Europa em muitos anos, diversos países abraçaram a arquitetura românica e reproduziram o estilo, de maneira que características similares são observadas em diferentes regiões. Mesmo assim, em cada uma delas havia a inserção de elementos próprios que representavam a história local.
Essa arquitetura pode ser muito observada em castelos medievais, mas o grande protagonismo de suas construções está nos edifícios religiosos, como igrejas, mosteiros e, até mesmo, catedrais.
Nessa época, a igreja também tinha um papel importante de conquistar fiéis, e o movimento de peregrinação se tornou algo comum e constante. Por essa razão, as construções da arquitetura românica estão diretamente ligadas à religião e ficaram conhecidas como “fortalezas de Deus”, demonstrando toda a força e a grandiosidade da instituição e da fé da época.
Características da arquitetura românica
Representando seu contexto social, a arquitetura românica está totalmente relacionada à religião, podendo ser observada em diversas igrejas, mosteiros, catedrais e outras construções religiosas da Idade Média.
Com uma estrutura pesada, proporções horizontais e extensas, poucas aberturas e ornamentos voltados para ensinamentos religiosos, o estilo era caracterizado por ambientes que expressavam a fé, a grandiosidade divina e o poder da instituição religiosa.
Planta
A planta da arquitetura românica se caracteriza pela configuração em cruz, que poderia variar entre o formato de cruz latina ou de cruz grega, dependendo da escala e das dimensões propostas para a construção. Com a relação direta com a peregrinação, as igrejas deveriam comportar diversos visitantes e sua planta era planejada e configurada pensando em receber todos esses fiéis.
Para atender às necessidades dos peregrinos, o formato de cruz latina era o mais comum de ser usado na configuração das igrejas. Com grandiosas proporções, as plantas eram compostas por uma longa nave, espaço onde os fiéis se reuniam, e um grande transepto, cruzamento que atravessa perpendicularmente a nave, dando assim o formato de cruz latina às plantas.
Essa longa nave era dividida em partes, sendo elas uma nave central e duas ou quatro naves laterais. Como corredores, as naves laterais se prolongavam e passavam atrás da abside, área onde o coro da igreja ficava, formando o deambulatório, um espaço que favorecia a circulação dos visitantes, e de onde as capelas radiantes saíam.
Pensada para os fiéis, a planta da arquitetura românica tinha uma configuração muito bem-trabalhada cujas proporções grandiosas, além de conseguirem abrigar multidões, eram pensadas de modo que os visitantes não atrapalhassem os momentos de culto, e a circulação era favorecida.
Estrutura
Constituída por paredes maciças que utilizam pedra, a arquitetura românica ficou conhecida por ser uma estrutura robusta e muito sólida. As paredes desempenham um papel estrutural muito grande por ajudarem a suportar o peso do teto, com isso grandes vãos são evitados.
Essa massividade do material utilizado combinado ao papel importante das paredes também impossibilitava que a construção se estendesse ao plano vertical, assim a arquitetura românica se pautava em construções com uma estrutura mais horizontal.
Abóbadas
Para sustentação da estrutura das grandes construções da arquitetura românica, dois tipos de abóbadas eram usados nos edifícios, sendo eles a abóbada de berço e a abóbada de aresta.
A abóbada de berço se configura com um formato mais simples que consiste em um arco de volta perfeita, um semicírculo apoiado em duas paredes laterais. Como uma forma simples, a carga da maciça e grandiosa construção causava um excesso de peso no teto, o que resultava em desabamentos.
Outra desvantagem da abóbada de berço era a impossibilidade de criar aberturas maiores. Com um ponto crítico da estrutura no teto, as paredes exerciam um papel estrutural muito importante que evitavam o risco de desabamento, com isso as utilizadas deveriam ser estreitas e pequenas, resultando um interior pouco iluminado.
Como avanço técnico construtivo, a abóbada de aresta foi desenvolvida e começou a ser utilizada como estrutura. Formada pela intersecção de duas abóbadas de berço em ângulo reto e apoiada sobre pilares, esse avanço estrutural possibilitou maior leveza às construções e melhor iluminação interna.
Janelas
Com sistema estrutural que dependia muito das robustas paredes, a arquitetura românica impossibilitava grandes aberturas, assim em suas construções as aberturas são usadas pontualmente em pouca quantidade, geralmente com formato estreito e pequeno.
Apresentando apenas uma porta principal de entrada, no interior da igreja as poucas janelas configuraram um ambiente pouco iluminado, criando um ambiente escuro, mas, ao mesmo tempo, propício às orações.
Essas poucas aberturas também combinavam com um dos objetivos das construções românicas, o de proteção. Com uma quantidade menor de aberturas, as possíveis inovações são dificultadas, formando quase um forte.
Ornamentação
Com construções simples, a arquitetura românica não ficou marcada por seus elementos decorativos, já que o caráter estético foi considerado em um segundo plano por não ser o principal objetivo.
Mas isso não significa que as construções não tinham nenhum tipo de ornamentação e sim que o objetivo desses elementos era diferente e não prezava apenas pelo belo. As decorações empregadas na arquitetura românica tinham um papel educador e eram responsáveis por ensinar a história religiosa para os fiéis.
Sendo comum observar esculturas que representam a história e figuras bíblicas nas fachadas das igrejas, assim os elementos arquitetônicos que formam a entrada da construção, tímpanos, capitéis e arquivoltas, são todos esculpidos e decorados.
No interior da igreja, a ornamentação é voltada para as pinturas; adornando todo o espaço interior, elas eram responsáveis por ilustrar as absides e as abóbadas das naves com a temática religiosa.
As principais obras que marcaram a arquitetura românica
Como um verdadeiro estilo artístico que se espalhou por toda Europa, a arquitetura românica pode ser observada em diversas regiões, mas ganhou destaque e notoriedade em países como França, Itália, Portugal e Espanha.
Sempre ligadas à religião, em todos os países essas construções foram responsáveis por demonstrar seu contexto social, reforçando o poder da instituição religiosa da época.
Catedral de Pisa
Com diversos elementos que representam a arquitetura romana, a Catedral de Pisa é uma grandiosa construção idealizada pelo arquiteto grego Buscheto. Dedicada à Virgem Maria, a igreja católica faz parte da Praça dos Milagres, complexo arquitetônico declarado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
A catedral foi o primeiro edifício do complexo a ser iniciada e sua construção começou em 1064. Após a consagração do edifício, o arquiteto Rainaldo foi encarregado de ampliar a planta da construção dando o formato de cruz latina. O arquiteto também foi responsável pelo desenho da atual fachada feita com os escultores Guglielmo e Biduino.
Incorporando diversos elementos clássicos, bizantinos, árabes e germânicos, a igreja conta com cinco naves e uma abside. Em seu interior, as paredes são revestidas em faixas de mármore branco e preto de maneira alternada; a construção também conta com um pé-direito mais amplo do que o comum e possui uma cúpula de base elíptica com o interior totalmente ornamentado com uma pintura bíblica.
Em 1595, a Catedral de Pisa sofreu um desastroso incêndio, cujo teto em madeira e cujas portas de entrada foram totalmente destruídos. Assim, a construção passou por uma grande restauração e reconstrução, recebendo um teto em madeira folhada a ouro e novas portas de entrada em bronze criadas por artistas locais.
Esse exemplo de arquitetura românica não só marcou o estilo na Itália, como se tornou objeto de desejo da época, sendo responsável por impulsionar essa arquitetura e se tornando um marco e referência para futuras obras.
Catedral de Santiago de Compostela
Sendo uma das maiores obras da arquitetura românica, a Catedral de Santiago de Compostela está situada na cidade de Santiago de Compostela, na Espanha. Construída entre 1075 e 1128, o grandioso templo religioso se tornou um símbolo da espiritualidade e assim foi declarada, em 1985, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
A construção é conhecida como uma das igrejas de peregrinação mais famosas do mundo. Através do Caminho de Santiago, milhares de fiéis visitam anualmente o templo religioso para darem sua fé. A catedral se tornou um local que atraiu peregrinos depois da descoberta do túmulo do santo protetor da Espanha, Santiago Maior.
Essa relação com as peregrinações acontece porque a estrutura da igreja já havia sido pensada para elas. Para isso, a monumental construção conta com uma planta em formato de cruz latina com uma nave principal e três naves, além de um caminho feito para os visitantes.
Mesmo considerada uma construção no estilo Românico, a igreja passou por diversas reformas ao longo dos anos e, com isso, elementos renascentistas, barrocos e góticos foram adicionados na construção original.
Suas fachadas externas não seguem características apenas da arquitetura românica, mas todas elas são bem-trabalhadas com esculturas que representam figuras, passagem ou cenas bíblicas.
Igreja Notre-Dame la Grande de Poitiers
Construída em 1140, essa obra prima da arquitetura românica está localizada na cidade de Poitiers, na França. Com uma estrutura grandiosa, muito horizontal e larga, a igreja foi concebida em um período no qual o estilo Romântico começa a trabalhar um pouco mais o exterior das construções.
Utilizando pedra calcária branca, a Igreja Notre-Dame la Grande de Poitiers é configurada por uma fachada totalmente esculpida, onde, através de figuras, consegue passar ensinamentos da história bíblica e cenas religiosas aos fiéis.
Em seu interior, as características da arquitetura românica são muito marcantes, com uma planta em formato de cruz latina, uma estrutura de paredes maciças e um interior pouco iluminado através das pequenas janelas, demonstra o aspecto pesado que as construções típicas do estilo possuem.
Sua nave central possui abóbadas de pedra com arcos perpendiculares apoiados sobre o lado interno das paredes, e o coro é rodeado por capitéis coríntios, elementos típicos da arquitetura clássica grega. Marcada como uma das maiores arquiteturas religiosas deste período, a construção também é considerada a joia da cidade onde está situada.
O estilo Românico no Brasil
Como outras arquiteturas da Idade Média, o estilo Românico não chegou ao Brasil e nenhum exemplo de construção utilizando o estilo pode ser observado em território nacional.
Mas durante o século XIX, um estilo chamado Neorromânico surgiu e chegou ao Brasil e a outros países do continente americano, perdurando até as primeiras décadas do século XX. Reinterpretando a arte românica, esse estilo visava a resgatar características e elementos do marcante período.
O estilo foi muito voltado para construções religiosas e de edifícios civis, em que a inspiração se pautava meramente nas fachadas e na ornamentação, não influenciando a configuração das plantas ou os elementos estruturais das edificações.
Alguns exemplos brasileiros da utilização do estilo podem ser observados em São Paulo, como a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a Igreja Santa Ifigênia.
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