5 dicas para compra do imóvel sem sair do orçamento

Está querendo comprar seu imóvel, mas quer evitar dívidas e problemas com o orçamento?

Neste conteúdo, nós listamos as principais dicas para você fazer isso. Vale a pena ter atenção para fazer uma compra segura e vantajosa.

Até porque comprar um imóvel pode ser uma ótima alternativa. Além de realizar o sonho da casa própria, um imóvel é um investimento que tende a se valorizar com o tempo.

Antes de comprar um imóvel, você precisa saber de algumas coisas importantes.

Começando pelo fato de que, com o parcelamento, o imóvel vai ficar mais caro do que o valor original. Afinal, o empréstimo ou o financiamento vai cobrar taxas pelo dinheiro emprestado. Você precisa estar atento a isso.

Outro ponto importante é que será preciso gastar com a documentação. Esse valor precisa entrar no seu planejamento de compra.

A seguir, listamos as melhores dicas para você comprar seu imóvel sem ter problemas com as finanças. Acompanhe!

“Fazer uma fotografia” significa entender como estão suas finanças hoje, ou seja, o quanto você ganha, o quanto gasta, quais são suas compras parceladas e dívidas em aberto.

Ter essa percepção é essencial. É a partir dela que você vai conseguir entender se pode mesmo comprar um imóvel. 

Ao entender seu orçamento, você também vai perceber se é possível economizar em algum aspecto.

A economia é importante por dois motivos. Primeiro, para conseguir guardar mais dinheiro e facilitar a compra do imóvel.

A outra razão é que, na hora de comprar o imóvel, você provavelmente vai fazer um financiamento. Ou mesmo um empréstimo. Afinal, o valor total de um imóvel é alto, e ter todo o dinheiro em mãos é bem difícil. 

Isso significa que você vai precisar pagar parcelas todo mês. Essas parcelas vão precisar se encaixar no orçamento, para não te embolar em dívidas.

Até porque, elas vão ser uma despesa a mais. Suas demais contas também vão continuar valendo. Por isso é tão importante se organizar para economizar onde for possível. Assim, as chances de ficar com as finanças apertadas serão menores.

É importante ser realista com o seu orçamento e saber quanto você pode pagar, de verdade, nas parcelas do seu imóvel.

Por isso, coloque na ponta do lápis sua renda e despesas, e estabeleça o quanto “sobra”. Se for possível economizar em algum ponto, será um valor a mais para incluir nessa previsão.

Com esse cuidado, você vai evitar fazer um financiamento maior do que pode pagar. As parcelas do acordo ficam previstas desde o início, então é mais simples se organizar para elas.

De qualquer forma, os especialistas destacam um valor ideal. Você não deve gastar mais de 30% do seu salário com a parcela do imóvel. Ter atenção a esse limite vai diminuir seus riscos de não conseguir arcar com todas as despesas do dia a dia.

O que não falta no mercado são imóveis para comprar. Tem aqueles mais velhos, de que as pessoas querem se “desfazer”, e construções novinhas, para você se tornar o primeiro morador.

Isso quer dizer que também existem preços bastante variados na hora de comprar. Há imóveis, por exemplo, sem o documento Habite-se, que costumam ser mais baratos. 

Porém, é preciso ter atenção se é possível regularizá-lo depois e se o custo vale a pena. Assim, você não terá problemas com a prefeitura.

Além disso, há bairros onde as moradias são mais caras que em outras regiões. Às vezes, vale a pena considerar um local mais distante, se o preço for atrativo e a região for boa de morar.

É bastante comum que os imóveis sejam anunciados a um preço mais alto. Assim, o vendedor tem margem para negociar com o interessado e ainda receber um bom valor.

Já outros imóveis não têm tanta margem, mas ainda vale a pena tentar abaixar o preço. Há casos em que a propriedade está à venda há anos, e o dono aceita fazer condições melhores para ter logo o dinheiro.

O importante é saber pechinchar. Com respeito e sem desvalorização desmedida, a negociação pode ser boa para os dois lados.

Na hora de comprar um imóvel, será ótimo se você puder pagá-lo à vista. Mas isso é bem difícil, não é mesmo? Os imóveis custam mais de R$ 100 mil, e pouquíssima gente tem esse dinheiro guardado.

Assim, sobram duas alternativas seguras e vantajosas para pagar pelo imóvel. Veja abaixo.

O financiamento imobiliário é uma das formas mais comuns de custear um imóvel. Inclusive, há casos em que ele permite usar o FGTS como entrada, então o custo das parcelas diminui.

A grande vantagem da opção é que ela pode ter juros baixos e suas parcelas são previsíveis. Então, fica mais simples organizar o pagamento. O prazo pode ser longo, de 30 anos, em média.

Mas nem todos os imóveis aceitam financiamento. Os que não têm Habite-se, por exemplo, não podem ser financiados.

O empréstimo para comprar um imóvel pode ser interessante em várias situações. Por exemplo, para imóveis sem Habite-se, quando o valor necessário é baixo ou o financiamento não é aprovado.

Para obter o crédito, é importante apenas pesquisar bem entre os bancos. As instituições têm regras e taxas diferentes.

Por isso, uma boa pesquisa vai garantir encontrar um empréstimo com taxas e condições mais vantajosas para o seu caso. Vale a pena, inclusive, usar um simulador de empréstimo na hora da sua pesquisa para conseguir avaliar várias opções juntas.

Agora que você já sabe o que fazer para comprar um imóvel, não se esqueça de se planejar.

Planejamento é o ponto-chave para ajudar você a comprar o seu imóvel e pagar por ele sem imprevistos. E, principalmente, sem ter problemas no restante do orçamento.

Com cuidado, você vai poder realizar o sonho da casa própria sem fazer dívidas pelas quais não pode pagar.